sábado, 30 de janeiro de 2010

Impossibilidade

Para quê as palavras
Se não as podes ouvir,
Ou mesmo ler.

Não escrevo

Para quê os pensamentos,
Se não posso pensar em ti,
Estás ausente.

A tua ausência resume o meu ser à sobrevivência.

Sobrevivência que mata…
Que me faz sofrer ao pensar que vivo em sobrevivência
Isso porque a (im) possibilidade de te ter vai para além do real.
Sobrevivência que mata…
Que me faz penar ao pensar
Que para te ver terei de sobreviver
A este mar de revolta
Que te traz a mim
E te leva de mim.

1 comentário:

  1. "Para quê as palavras
    Se não as podes ouvir,
    Ou mesmo ler."

    O essêncial é inaudível para os ouvidos... mas não para o coração.

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